Apoiadores do Telexfree, BBom e Priples marcam novo protesto no dia 12

      Com a promessa de um novo ato no próximo dia 12, os apoiadores das empresas Telexfree, BBom e Priples encerraram, por volta das 18h desta segunda-feira (5), a manifestação feita na Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Durante a maior parte da tarde um grupo de aproximadamente 300 pessoas protestou contra a decisão da Justiça de bloquear os bens dos proprietários das empresas, que são acusados de praticar pirâmide financeira.

A concentração do grupo aconteceu às 14h, em frente ao Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, Geraldão, de onde os manifestantes saíram em carreata em direção ao Aeroporto do Recife, causando um grande congestionamento. Em entrevista à Rádio Jornal, a investidora Katia Cristine defendeu as empresas: "Nós queremos trabalhar. As empresas não praticam pirâmide financeira. Quem participa como investidor trabalha duro para obter retorno."

Telexfrre, BBom e Priples se autodenominam um investimento por meio de marketing multinível – modelo de varejo que premia os vendedores que atraem outros vendedores para a rede e que é permitido no Brasil. No entanto, as três empresas são acusadas de praticar um modelo financeiro conhecido com pirâmide financeira, prática proibida no Brasil. Esse modelo de pirâmide é configurado como crime contra a economia popular, pois é considerado um sistema insustentável.

TELEXFREE - No dia 10 de julho, o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, negou recurso de associados da empresa TelexFree contra decisão que suspendeu as atividades da empresa.

BBOM - A Justiça Federal também bloqueou as contas da BBom, que tem cerca de 300 mil investidores, por suspeita de ser uma pirâmide financeira. A decisão atinge as contas da Embrasystem, que usa os nomes fantasias BBom e Unepxmil, e da BBrasil Organizações e Métodos LTDA.